
Créditos: jill111
O bom da vida é rir sem motivo. É dançar sua música preferida sem deixar que a vergonha impeça seus melhores (ou piores) movimentos. É acordar com o pé direito e emendar uma dança da vitória. É deixar que digam, que pensem que falem enquanto você vive, sonha, planeja e cumpre. É sair pela rua sem pressa de chegar. Entrar na chuva sem medo de se molhar. Bater um papo longo com sua criança interior e dizer pro velho ranzinza que assola sua alma que vá passear – e não volte mais. A vida não é fácil e todo mundo sabe disso. Mas não faça dela passeio de trem turístico. Não sente na janela e observe as maravilhas que ela oferece com cara de turista e câmera na mão. Salte do trem e vá viver. Toque, sinta, enxergue com os olhos da alma.
O bom da vida vem nos pequenos detalhes. Vem do sorriso de quem se ama. Vem dos acordes daquela melodia que te move. Vem do primeiro raio de sol que sai tímido pela manhã. Vem da lua imponente que ilumina o anoitecer. Daquela conquista tão esperada. Da notícia que enche os ouvidos, do doce que faz festa na boca e a cena que apaixona o olhar. De tudo que aguça os sentidos e toca o coração.
O bom da vida nem sempre chega rápido, nem sempre é tão nítido e muitas vezes vai te custar algum tempo pra enxergar. Mas às vezes vem de surpresa, tão de repente que te custa acreditar. Às vezes vem de mansinho, sereno, se esquivando pelas laterais até te dominar por completo. Te encher da mais pira alegria. Independente da situação, o importante é se permitir. Não se acomodar com o que se tem – principalmente se não te faz bem, e tentar.
Mesmo caindo, tente. Mesmo chorando, tente. Tente até cansar, e depois de cansar também. O pote de ouro só aparece pra aqueles que tem a audácia de seguir o arco-íris até o outro lado. Não tenha medo. E não se esqueça que o bom da vida é viver. Viver de verdade. Viver com coragem. E o melhor da vida é simplesmente se permitir, todos os dias, a alcançar a felicidade.